quarta-feira, 3 de março de 2010

REUNIÃO 2 - SABOR DAS VARIEDADES





20-jul-2009.
Confrade Gourmet: Marciano.
Tema: sabores e aromas das principais castas (Vinhos Nacionais).
Ausentes: Juliano.
Acompanhamento: queijos e frios.

Para nossa segunda reunião, escolhemos como tema a descoberta dos variados sabores e aromas das variedades mais comerciais. Sugerimos ao Confrade Gourmet do mês que escolhesse vinhos de apenas uma região, que fossem minimamente trabalhados, nos permitindo assim descobrir as principais características daquelas variedades mais conhecidas. A degustação foi às cegas, por sugestão de vários confrades, mais como brincadeira, para testar os sentidos. A destacar o alto índice de acertos das variedades, principalmente Pinot Noir e Cabernet Sauvignon, muito pela diferença entre sabores e aromas entre todas elas, mas principalmente pelo acerto do Marciano que escolheu vinhos bastante típicos, com pouca “maquiagem”.
Os vinhos foram escolhidos na Serra Gaúcha e embora bastante simples, sem grandes destaques, cumpriram seu objetivo e não decepcionaram, alguns até surpreendendo quem não os conhecia (a maioria, diga-se).
Começamos com um Pinot Noir da Anghebem, safra 2008. Vinho de Encruzilhada do Sul, RS, de primeira safra, agradável, frutado, que mostrou a tipicidade da variedade graças a pouca presença de carvalho. Para alguns, foi o melhor da noite, embora esta escolha não fosse objetivo desta reunião.
Em seguida, passamos a um Cabernet Franc da Valmarino, do distrito de Pinto Bandeira, ainda Bento Gonçalves, mas que briga pela emancipação. Apesar da safra (2005), não mostrava a idade. Cor rubi, escuro, um pouco de carvalho, boa estrutura. Mostrou um pouco das características de Cabernet Sauvignon, mas muito bom vinho. Talvez tenha sido colhido ainda um pouco verde.
O terceiro vinho da noite foi um Merlot da Terragnolo, de Bento Gonçalves, RS, também da safra 2005. Segundo nos explicou o Confrade Gourmet do mês, não foi muito fácil localizar vinhos com a tipicidade sugerida para a reunião. Isso só foi possível com a compra de vinhos de safras de 2005, quando muitas vinícolas pequenas estavam iniciando uma fase comercial mais agressiva e ainda tinham vinhos mais típicos, sem a referida “maquiagem” de insumos ditos modernos. Apesar da idade, o vinho estava bom, e também mostrou sua característica. Pouca madeira.
Para encerrar a sessão de degustações, um Cabernet Sauvignon da Ribeiro de Matos, de Bento Gonçalves, RS, que, se não decepcionou, também não se destacou muito. Bastante simples, mas agradável.
Uma noite sem grandes vinhos de destaque ou fama, mas que foi muito bem aproveitada pela tipicidade de cada um deles, nos proporcionando assim um maior conhecimento sobre cada variedade e a diversidade de vinhos que ainda estão por ser descobertos neste nosso incipiente Brasil consumidor de vinhos.
Este é nosso objetivo, experimentar sempre, aos poucos, um pouco de tudo, de vinhos conhecidos e consagrados até vinhos pouco conhecidos, mas que tem suas qualidades.
Logo o relato da 3ª Reunião.

Um comentário:

  1. Salud Companeros! Aqui estamos seguindo seus devaneios enológicos e gastronômicos. E para celebrar um exemplar da serra catarinense, não rotulado. Vinho secreto da serra!

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