quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quinta da Neve apresenta projeto da Vinícola!



A pioneira Quinta da Neve de São Joaquim, SC, apresentou seu projeto do que será a futura Vinicola da empresa, conhecida não só por fazer o melhor Pinot Noir do Brasil como pela seriedade com que conduz seu projeto.
Além do Pinot Noir, em falta no mercado devido a ótima procura e baixa produção caracteristica de uma vinicola ainda jovem, a empresa apresenta também um cabernet sauvignon, um chardonnay e em breve lançará seu primeiro sauvignon blanc.
E para final do ano deve entrar no mercado um vinho diferenciado, o primeiro vinho de corte da empresa.

O Projeto da Vinícola prevê a construção numa linda encosta do Vale do Rio Lavatudo, na localidade de Lomba Seca, em São Joaquim. E prevê uma ampla área para recepção turística.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Destaques da SC Gourmet


Vinícola Hermann e produtos da Quinta da Neve serão apresentados pela importadora Decanter, que lançou na feira SC Gourmet as linhas Bossa e Lírica.

A Decanter, uma das maiores importadoras de vinhos finos do país, esteve presente na 1ª edição da SC Gourmet, que aconteceu de 21 a 24 de julho, no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC). Na ocasião, foram lançadas as linhas Bossa e Lírica, da Vinícola Hermann, já conhecida por seus espumantes e que em um futuro próximo também terá vinhos tintos na produção.

Assim como a Bossa Nova, que encantou o mundo com o ritmo tropical e único do país, a linha Bossa dá o tom, expressando a tipicidade e a qualidade de terroir brasileiro no universo dos vinhos. A linha é composta por espumantes Brut, Demi-Sec, Rosé e Moscatel. Já a Lírica, traz no aroma notas de frutas cítricas como a toranja e o limão siciliano, pontuada por aromas mais complexos de leveduras. Com espuma cremosa e integrada, o espumante desta linha é mais intenso e harmônico.

Parceira da Decanter, a Vinícola Quinta da Neve, pioneira na produção de vinhos finos em São Joaquim também apresenta seus produtos na mostra, como os vinhos Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e Chardonnay. Em breve lançará seu primeiro Sauvignon Blanc.


Fundada em Blumenau em 1997, a Decanter é uma das maiores importadoras de vinhos finos do país e é a primeira na região Sul do Brasil. Com mais de 40 distribuidores, reúne cerca de 150 produtores de 15 países diferentes, em mais de mil rótulos. Com a matriz em Blumenau e filiais em Florianópolis e São Paulo, possui ainda 13 enotecas no Brasil.


Vinícola Hermann

A vinícola une o conhecimento de mercado e a experiência adquirida pela família Hermann, proprietária da Decanter Importadora, e aposta na região sul do Brasil. Com vinhos de padrão elevado e custo atrativo, a família cuida desde 2009 de vinhedos que começaram a ser plantados em 2001 e já demonstram um excelente potencial, pronto para ser apreciado. É associada da VITISUL.


Quinta da Neve

Apostando na produção de vinhos finos de altitude em São Joaquim, a Quinta da Neve surgiu em 2000, quando os sócios começaram o plantio das mudas vitiníferas importadas da Itália e de Portugal. Parceira da Decanter Importadora, a vinícola produz hoje 17 hectares de uvas, além de uma área de experimentação com grande variedade. É associuada da ACAVITIS.


Mais informações sobre os lançamentos da Vinícola Hermann:

LÍRICA
A cuvée de prestígio da Hermann, o espumante mais intenso e harmônico da linha. No aroma, notas de frutas cítricas como a toranja e o limão siciliano, drupas como a nectarina e flores brancas como a acácia, pontuadas por aromas mais complexos de leveduras. Sua estrutura se faz sentir já no ataque de boca, com camadas de frutas e excelente equilíbrio do frescor com a dosagem. A espuma cremosa e integrada e o longo retro-olfato são o presságio de um espumante que representa com elegância o potencial deste terroir.
Harmonização magnífica com pratos de peixes e crustáceos de alta gastronomia, sushis e sashimis, aves nobres em molhos cremosos.


Linha BOSSA
A Bossa Nova revelou a música brasileira para o mundo, que se encantou com a nossa cadência rítmica tropical, sensual e única. No universo do vinho, a vocação de expressar a tipicidade e qualidade do nosso terroir caberá à tipologia dos vinhos espumantes. E a linha BOSSA dá o tom.


BOSSA Nº 1
Brut
O BOSSA Nº 1 ostenta um caráter vincado de frutas cítricas, maçã-verde e flores brancas, com delicadas impressões de leveduras criteriosamente selecionadas. Na boca, um equilíbrio cativante do frescor com a dosagem final e espuma integrada à estrutura, cremosa e sutil.
Ideal para acompanhar aperitivos, entradas delicadas, peixes e frutos do mar em preparações mediterrâneas.

BOSSA Nº 2
Demi-Sec
Vinho que revela olfato fragrante a flores do campo, maçã e frutas cítricas, todo o conjunto primando pela delicadeza e sedução. A sua espuma cremosa envolve o palato, com suavidade frutada plenamente equilibrada com suculento frescor.
Perfeito para ser servido em grandes festas e recepções, seu leve dulçor também combina com a cozinha asiática do mar.

BOSSA Nº 3
Rosé
É um vinho sedutor, de coloração rosa tênue. Aroma que recende a pequenas frutas silvestres vermelhas, contornado por encantadores nuances florais. Sua estrutura é harmônica e intensa, com primorosa integração da espuma. O final persistente revela seu notável valor.
Um belo espumante gastronômico, que valoriza o salmão e suas ovas, aves nobres e molhos à base de cogumelos.

BOSSA Nº 4
Moscatel
O BOSSA Nº 4 exibe caráter aromático, com notas de flor de laranjeira e frutas cítricas. Elegante e equilibrado, sua estrutura acaricia a boca, com marcado frescor que destaca a profusão de flores e frutas e balanceia sua delicada suavidade.
Bom para ocasiões festivas, acompanha bem as sobremesas delicadas à base de frutas, os panettones e pandoros.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

19ª Avaliação Nacional de Vinhos - Recorde de amostras reflete expectativa da Safra 2011

Avaliação Nacional de Vinhos chega a sua 19ª edição reunindo 384 amostras, número nunca antes alcançado. Estados como Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo ampliaram participação, além de Minas Gerais que não figurava entre os inscritos

A expectativa do setor vitivinícola em relação aos vinhos desta safra é das melhores. Isso porque o comportamento climático foi favorável, resultando em uvas de qualidade, que aliadas aos amplos investimentos em enologia e maquinário, contribuem para a elaboração de vinhos e espumantes com qualidade superior. Uma prova de que a aposta é real é o número de amostras inscritas para a 19ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2011. Este ano estarão sendo avaliadas 384 amostras de 72 vinícolas brasileiras. Este mês acontece a coleta dos vinhos nas empresas e em agosto inicia a degustação de seleção para somente no dia 24 de setembro apresentar ao público a representatividade da Safra 2011.

Desde 1993, quando a Associação Brasileira de Enologia (ABE) realizou a primeira edição do evento até o ano passado, nunca foi registrado um número tão expressivo de amostras, o que para a entidade é fator de orgulho, pois comprova a forte relação com a evolução do vinho brasileiro. “A Avaliação Nacional de Vinhos serve como balizador do setor, sendo uma importante ferramenta aos produtores, além de vitrine dos produtos brasileiros”, destaca o presidente da ABE, enólogo Christian Bernardi.

O aumento de amostras em relação a edição anterior foi de 48%. De 260 o número subiu para 384. “O crescimento do número de amostras não só denota o que foi a safra, mas também mostra a confiança que as vinícolas têm no trabalho que a ABE desenvolve”, enfatiza Christian Bernardi. A adesão das vinícolas registrada este ano no evento é ainda mais significativa se olharmos para o aumento da representatividade por Estado. Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo ampliaram o número de amostras inscritas em relação ao ano passado (ver quadro abaixo). O Rio Grande do Sul chegou a um incremento de 50% nas inscrições. Este panorama mostra que o desenvolvimento da cadeia produtiva da uva e do vinho avança em novas regiões produtoras brasileiras.

Se analisarmos os últimos cinco anos veremos que este crescimento é ainda mais expressivo, pois demonstra a forte presença do setor na Avaliação. Em 2006, por exemplo, foram 252 amostras de 63 vinícolas. Em três anos – de 2006 a 2008 – mesmo com o número de vinícolas se mantendo praticamente estável a quantidade de amostras foi aumentando consideravelmente, chegando a 318 vinhos em 2008. Já em 2009, com 308 amostras, o salto foi nas vinícolas chegando a 70 empresas. No ano passado, os números caíram devido a safra que não apresentou um comportamento satisfatório (260 amostras de 55 vinícolas).

Apesar de ser difícil de mensurar, a Avaliação Nacional de Vinhos consolidou-se com um verdadeiro instrumento de avaliação das vinícolas do Brasil. Único e com distinção mundial pela sua estrutura e resultados alcançados, o evento permite traçar um panorama do desempenho dos produtos daquela vindima.


Rigor no processo

Durante o mês de julho, enólogos percorrem o Brasil para coletar as amostras diretamente das vinícolas. A partir de agosto, mais de 100 enólogos brasileiros estarão avaliando as amostras no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. Somente no dia 24 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves é que centenas de apreciadores de vinho conhecerão a representatividade da Safra 2011. As inscrições para o público iniciam dia 22 de agosto.
Mais informações no site:

http//www.enologia.org.br.>

Seminário Vitivinicultura Metade Sul do RS



Mais um importante evento técnico se realiza agora em agosto. Trata-se do VIII SEMINÁRIO DE VITIVINICULTURA DA METADE SUL, um dos mais importantes eventos da área no País, evento capitaneado pelo Comitê de Fruticultura e EMBRAPA Uva & Vinho. No site da Embrapa estão todas as informações.

http://www.cnpuv.embrapa.br/eventos/metadesul2011/>

A proliferação de eventos técnicos Brasil afora dá a noção de como o setor tem aumentado de importância e o interesse técnico vem crescendo constantemente. Isso nos permite sonhar com o Brasil sendo um dos grandes produtores mundiais de vinho num futuro que esperamos seja breve.

domingo, 10 de julho de 2011

REUNIÃO 21 - FOTOS




Fotos da Reunião do dia 04/julho.

REUNIÃO 21






04-jul-2011.
Confrade Gourmet: Marcio de Souza Nunes.
Tema: Syrah.
Ausentes: Marciano Marques Bittencourt.
Acompanhamento: Frescal bovino e suino com pinhão cozido.

Depois de um longo e tenebroso inverno (literalmente), na gelada noite do dia 04 de julho de 2011 realizamos nossa 21ª reunião, sendo o local a bela casa de nosso Confrade Gourmet do mês Marcio de Souza Nunes e esposa Lusiane.

O tema escolhido pelo anfitrião foi a bela variedade Syrah (ou Shiraz). A degustação foi às cegas e consistia em descobrir a variedade e eleger o melhor vinho, tarefa nada fácil pela grande uniformidade de qualidade entre os quatro vinhos escolhidos.

O PRIMEIRO vinho da noite sorteado pelo Confrade Gourmet foi o Craggy Range Block 14, safra 2007, da renomada vinicola de Craggy Range de Wawke´s Bay, Nova Zelândia. 13,5º de alcool. Cor vermelha rubi intensa, aromas complexos de pimenta negra e leve tostado. Na boca equilibrio com taninos maduros e aveludados. Valor: 175,00.

O SEGUNDO vinho da noite foi o RAKA Biography, safra 2008, da mais renomada casa da África do Sul. Cor vermelha rubi intensa, aromas semelhantes, mas mais intensos. Na boca se diferenciou bastante. Foi eleito o melhor da noite por 5 dos 7 presentes. R$ 94,00.

O TERCEIRO vinho foi Killerman´s Run da Lilikanoon, safra 2007, do Clare Valley, Austrália. Cor bastante semelhante aos anteriores, vermelha rubi intensa. Aromas de frutas negras (ameixa seca) e tabaco. Em boca destaque para taninos maduros. R$ 92,00.

E para encerrar, o QUARTO vinho veio do berço da Syrah, a França, com um belo exemplar do renomado Jean Luc Colombo: Croze Hermitage Les Fées Brunes, safra 2006. Cor vermelha alaranjado, aparentando ser o mais velho desta turma. Aromas de nozes e um pouco mineral. Na boca, bastante equilibrio entre acidez e taninos. R$ 95,00.

Quatro vinhos muito semelhantes, de quatro países diferentes, o que mostra a força desta variedade ainda desconhecida para muitos dos confrades, mas que foi bastante apreciada, com muita dificuldsde para escolher o campeão da noite, que acabou ficando o Raka.

No jantar, Marcio e Lusiane harmonizaram muito bem com um típco frescal serrano com pinhões cozidos.

Villa Francioni e a real colheita tardia no Brasil.


A equipe de profissionais da vinícola Villa Francioni de São Joaquim, colheu no último dia primeiro de julho, os últimos cachos de uvas da safra 2011. É um fato raro, nunca antes a colheita na vinícola havia se extendido até o mês de julho. As uvas Sauvignon Blanc serão utilizadas na produção do vinho de sobremesa Colheita Tardia. Elas passaram pelo processo de botrytização, tendo como conseqüência a desidratação, o que irá garantir um vinho com guarda de até 30 anos. Segundo o enólogo Orgalindo Bettú, “os anos de dedicação e conhecimento aliados a um bom clima, fizeram o diferencial nesta safra colhida em pleno inverno”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Colhida a uva do Icewine 2011 da Pericó!



Iniciado o Pericó Icewine – safra 2011, a -9º C.
Com as temperaturas bem abaixo de zero antes do sol nascer, nesta madrugada de 28 de junho de 2011, a Vinícola Pericó iniciou a elaboração da safra 2011 do Pericó Icewine. As uvas Cabernet Sauvignon, perfeitamente maduras, estavam congeladas naturalmente a -9º C, quando a colheita foi cuidadosamente feita pela equipe Pericó, a 1.300 m.s.n.m.
Para elaborar um Icewine – vinho do gelo – é preciso colher as uvas maduras em temperatura inferior a -6ºC. Nessa condição, a água congelada no interior das uvas é separada durante o processo inicial de elaboração, resultando em um mosto rico em açúcares que posteriormente é fermentado lentamente e depois, permanece por alguns meses em barricas de carvalho francês.

A Vinícola Pericó apresentará, em 2012, a 2ª safra do Icewine genuinamente brasileiro, com qualidade equivalente aos tradicionais Icewines produzidos na Áustria, Alemanha, Itália e Canadá, principalmente.
Enquanto na maioria dos países produtores de Icewine, como Alemanha, Áustria e Canadá, as uvas são das variedades brancas, na Pericó a eleita foi a Cabernet Sauvignon, escolhida por ser a de colheita mais tardia. É também a única capaz de sustentar seu lento amadurecimento nas parreiras até a chegada das temperaturas negativas do inverno na altitude de São Joaquim (SC), onde se situa a Vinícola Pericó.

No vinhedo o processo também é diferenciado: a poda das videiras é feita pelo método Guyot, com o objetivo de distribuir melhor os cachos e dar maior uniformidade na maturação das uvas. Também é feito um raleio drástico, com descarte de mais de 50% da uva que seria produzida por pé para favorecer a concentração de açúcar.

O Icewine 2009 foi lançado em 10/10/2010, as 10:10´10.
Ficaria legal lançar este em 12/12/2012, às 12:12´12.

Parabéns a equipe Pericó!