A Importadora Decanter, representante dos vinhos Quinta da Neve, acaba de criar um comercial desta vinicola pioneira na Serra Catarinense.
Vale conferir:
http://www.decanterimportadora.com.br/email_mkt/quinta_neve/02.html
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
COOPERVITIS, o lado comercial da ACAVITIS.
Mostrando a seriedade com que vem sendo conduzida, a Associação Catarinense dos Vinhos Finos de Altitude (ACAVITIS) liderou a criação da Cooperativa dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude de Santa Catarina (COOPERVITIS).
Como Associações são impedidas de agir comercialmente, o principal objetivo da Coopervitis é agrupar os produtores para inicialmente fazerem compras coletivas. Com isso, e com um maior poder de barganha pelo volume adquirido, espera-se preços e qualidade melhores nos principais produtos usados na produção dos vinhos.
Num segundo passo, serão feitas vendas coletivas em diversos canais de comercialização, o que, além de incrementar as vendas, permitirá uma redução nos custos de vendas e redução no preço para o consumidor final, já que muitas vendas deverão ser feitas de maneira direta, diminuindo intermediários.
O primeiro Presidente da Coopervitis é o produtor Walther Kranz, dono da Vinícola de mesmo nome que produz vinhos finos em Treze Tílias, SC.
Sucesso a Coopervitis!
www.coopervitis.com.br/
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Reunião 21 - 4 de julho.
Atenção confrades, agendem:
Reunião ordinária confirmada para 04 de julho - segunda-feira.
Confrade Gourmet do mês: Márcio Souza Nunes.
Tema: surpresa.
Degustação: as cegas.
Previsão de temperatura: 0ºC!
Reunião ordinária confirmada para 04 de julho - segunda-feira.
Confrade Gourmet do mês: Márcio Souza Nunes.
Tema: surpresa.
Degustação: as cegas.
Previsão de temperatura: 0ºC!
1001 Vinhos para Beber antes de Morrer
Este é o título de um livro lançado ano passado pela editora Sextante, autoria de Beckett, Neil e Johnson, Hugh. Entre os milhares de grandes vinhos disponíveis no mercado, quais eu deveria experimentar pelo menos um vez na vida? Este livro é a garantia de que você irá encontrar uma ótima resposta para essa e outras perguntas. Reunindo 1001 resenhas sobre os mais notáveis vinhos produzidos em todas as regiões do mundo, ele leva você além da descrição das sensações da desgustação e apresenta a história e as curiosidades escondidas por trás dos rótulos.
O livro que possui todos nossos desejos, catalogados e com descrição da vinícola, ou do terroir, ou da garrafa em si, todos os detalhes que fazem das garrafas ali descritas como sendo garrafas únicas e exclusivas, algumas que justificam o preço, outras que justificam a história, porém todas que atendem os nossos desejos.
Preço aproximado: R$ 60,00.
terça-feira, 21 de junho de 2011
SC Gourmet
Mais um crítico internacional elogia vinhos brasileiros!
A próxima edição do Atlas do Vinho, de Jancis Robinson, é aguardada com expectativa pelos vinicultores brasileiros. Isso porque sua grande colaboradora Julia Harding esteve no Brasil este ano e degustou cerca de 120 vinhos, alguns com notas surpreendentes.
Julia fez questão de ressaltar a qualidade crescente dos vinhos brasileiros, mesmo daqueles mais baratos. Ela, como tantos outros críticos, ressaltou a qualidade dos espumantes nacionais, mas elogiou a fruta e a moderação no teor alcoólico dos tintos. Ela se surpreendeu porque dentre os 120 vinhos não havia nenhum com defeito ou problema grave.
Dentre as variedades mais apreciadas por Julia, estavam Cabernets Francs, Tannats, Cabernets Sauvignons e Merlots, pela ordem. Aqui importante ressaltar que o Brasil tem condições de produzir várias castas, e não uma só, como muitos pretendem, dando enfoque a Merlot como vinho típico brasileiro, o que a nosso ver seria um grande erro. A própria Julia frisou que há muito Merlot no mercado, e que gostaria de ver produção de outras castas, como as citadas.
Dentre os espumantes, destacou aqueles produzidos no método charmat e os moscatéis, segundo ela, melhores que muitos Asti italianos.
Dos brancos, ela afirmou ter degustado poucos exemplares para emitir opinião, mas gostou daqueles produzidos na Serra Catarinense.
As notas podem ser conferidas no site:
www.jancisrobinson.com
P.S: Números redondos sempre chamam atenção. Acabamos de chegar à postagem 100. Obrigado a todos aqueles que dão uma olhada neste blog.
Julia fez questão de ressaltar a qualidade crescente dos vinhos brasileiros, mesmo daqueles mais baratos. Ela, como tantos outros críticos, ressaltou a qualidade dos espumantes nacionais, mas elogiou a fruta e a moderação no teor alcoólico dos tintos. Ela se surpreendeu porque dentre os 120 vinhos não havia nenhum com defeito ou problema grave.
Dentre as variedades mais apreciadas por Julia, estavam Cabernets Francs, Tannats, Cabernets Sauvignons e Merlots, pela ordem. Aqui importante ressaltar que o Brasil tem condições de produzir várias castas, e não uma só, como muitos pretendem, dando enfoque a Merlot como vinho típico brasileiro, o que a nosso ver seria um grande erro. A própria Julia frisou que há muito Merlot no mercado, e que gostaria de ver produção de outras castas, como as citadas.
Dentre os espumantes, destacou aqueles produzidos no método charmat e os moscatéis, segundo ela, melhores que muitos Asti italianos.
Dos brancos, ela afirmou ter degustado poucos exemplares para emitir opinião, mas gostou daqueles produzidos na Serra Catarinense.
As notas podem ser conferidas no site:
www.jancisrobinson.com
P.S: Números redondos sempre chamam atenção. Acabamos de chegar à postagem 100. Obrigado a todos aqueles que dão uma olhada neste blog.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
NOTA DE PROVA (18)
VINHO: Zelindo - Suzin
SAFRA: 2008
REGIÃO: São Joaquim
PAÍS: Brasil.
DATA: 07-05-2011
LOCAL: Casa do Vinho – São Joaquim.
PREÇO: R$ 80,00
AVALIAÇÃO: 85
Vermelho rubi escuro, ainda jovem.
Aromas complexos de frutas vermelhas, herbáceo, aparecendo um chocolate.
Em boca, taninos ainda duros, com a destacada acidez dos tintos da Serra.
OBS.: Merlot e Cabernet Franc. Vinho ainda muito jovem, merece guarda. Apresentado pelo produtor.
domingo, 12 de junho de 2011
Surpresas do Coração - Meg Ryan e Kevin Kline
Para quem gosta de filmes com temas em vinhos e/ou vinhedos, vale a pena a programação da Band para esta noite:
Supresas do Coração (French Kiss). Laurence Kasdan, 1995.
O tema central não é o vinho, mas um dos desejos do ladrão Luc (boa atuação de Kevin Kline) é comprar um vinhedo na França com o dinheiro de uma pedra roubada nos EUA. Kate (a ótima Meg Ryan, no auge) esta indo para a França atrás do seu noivo, que não a quer mais. Os encontros (e desencontros) do ladrão amante de vinhos e da americana traída acaba na iniciação dela no mundo dos vinhos. Há uma ótima cena em que Kevin Kline faz um teste com Meg Ryan com um desses estojos que simulam aromas de frutas vermelhas, flores, madeira etc. Vale o divertimento.
Band: 21:00 horas!
Frases do Crítico Oz Clarke sobre o Brasil
Em maio esteve no Brasil um dos mais renomados críticos de vinho do mundo, a convite do Intituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN).
Destacamos alguns comentários de Clarke:
"Encontrei menos tradição italiana na Serra Gaúcha do que imaginava. Se estas pessoas são da bela origem italiana, porque apostar em vinhos franceses?".
"Meu vinho branco é o Chardonnay, e no Brasil encontrei dois ótimos vinhos desta casta: um sem carvalho da Serra Gaúcha e um com carvalho de Santa Catarina. Muito bons!".
"O Brasil produz os mais fantásticos moscatéis do mundo! E os espumantes de chardonnay e pinot noir pelo método charmat estão muito bons também!".
"As regiões que mais me impressionaram e que podem produzir muito bem são a Serra do Suideste, a Campanha Gaúcha e a Serra de Santa Catarina".
"Gostaria de ver como se comportariam uvas da Austria, República Checa, Norte da Itália, Portugal, por esta região".
"Os vinhos do Brasil tem que tirar o terno e agravata e vestir camisetão e bermuda. Fazer vinhos para diversão, ainda mais com tanta praia".
http://www.youtube.com/watch?v=eItCl7UxWeQ&feature=player_embedded#at=36
Destacamos alguns comentários de Clarke:
"Encontrei menos tradição italiana na Serra Gaúcha do que imaginava. Se estas pessoas são da bela origem italiana, porque apostar em vinhos franceses?".
"Meu vinho branco é o Chardonnay, e no Brasil encontrei dois ótimos vinhos desta casta: um sem carvalho da Serra Gaúcha e um com carvalho de Santa Catarina. Muito bons!".
"O Brasil produz os mais fantásticos moscatéis do mundo! E os espumantes de chardonnay e pinot noir pelo método charmat estão muito bons também!".
"As regiões que mais me impressionaram e que podem produzir muito bem são a Serra do Suideste, a Campanha Gaúcha e a Serra de Santa Catarina".
"Gostaria de ver como se comportariam uvas da Austria, República Checa, Norte da Itália, Portugal, por esta região".
"Os vinhos do Brasil tem que tirar o terno e agravata e vestir camisetão e bermuda. Fazer vinhos para diversão, ainda mais com tanta praia".
http://www.youtube.com/watch?v=eItCl7UxWeQ&feature=player_embedded#at=36
POR FALAR EM VINHOS ... (50) A Hora do Baco
... um dos melhores programas da TV Portuguesa esta disponivel na internet. O Programa a Hora de Baco, da RTP, pode ser acessado pelo link abaixo:
São vários programas arquivados, mostrando o que há de melhor na vitivinicultura portuguesa. Um belo programa, com certeza!
sábado, 11 de junho de 2011
NOTA DE PROVA (17) Eschendorfer Lump Silvaner Spatlesse - Horst Sauer
VINHO: Eschendorfer Lump Silvaner Spatlesse
SAFRA: 2009
REGIÃO: Franken
PAÍS: Alemanha
DATA: 05-03-2011
LOCAL: Fazenda Palmas.
PREÇO: R$ 130,00
AVALIAÇÃO: 88
Amarelo palha a dourado, límpido.
Aromas complexos de frutas, mineral, um pouco herbáceo, mas agradável.
Em boca, acidez agradável e bastante frescor, em equilíbrio com álcool.
OBS.: Em companhia do Confrade Juliano, presente do amigo Edson Hermann. O melhor vinho com a casta Silvaner que já tomei.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
POR FALAR EM VINHOS ... (49) Syrah na Confraria Pioneira
... participei, a convite do amigo enólogo Atila Zavarizze, de uma reunião da Confraria Pioneira de São Joaquim, formada por dez grandes conhecedores de vinho, dentre enólogos, agrônomos e produtores associados da Acavitis.
O Confrade anfitrião Atila havia escolhido o cultivar Syrah para apreciação de seus confrades, escolhendo oito belos vinhos, que foram degustados às cegas.
Na primeira bateria, três vinhos do novo mundo e um Francês:
Raka Biography (Overberg) 2008;
Callia Magna (Mendoza) 2007;
Benshield Reserve (Barossa) 2005;
Terres Brulees Jean Luc Colombo (Cornas) 2007;
Destes quatro, destaque para o terceiro vinho, eleito o melhor pela maioria, embora sem unanimidade.
Na segunda bateria:
Viña Alicia (Mendoza) 2005;
Altos Del los Toros De Martino (Maipo) 2008;
Les Ruchetts (Cornas) 2004;
Craggy Range Le Sol (Hawke´s Bay ) 2007.
Nesta segunda bateria, grande equilíbrio. Não estivesse tão novo, o surpreendente Craggy Range levaria. Mas pelo equilíbrio, acabou levando o chileno. Mas uma grande bateria, com excelentes vinhos.
Uma excelente oportunidade proporcionada pelos amigos confrades de conhecer excelentes exemplares desta intrigante casta!
Para harmonização com a leve feijoada da Chef Rafaela, dentre outros vinhos, Atila apresentou um exemplar de Syrah da Vinícola Hermann de Pinheiro Machado, um vinho surpreendente e com grande potencial!
quarta-feira, 8 de junho de 2011
POR FALAR EM VINHOS ... (48) Roteiro Enológico para Confrades que estão na América do Norte!
... desde o ultimo dia 03 de junho e até dia 15, dois confrades de nosso grupo permanecerão nos Estados Unidos e Canadá, para uma viagem turistica, enológica e esportiva (Grande Premio do Canadá de Fórmula 1).
Antes de sair, Juliano e Stélio nos solicitaram um roteiro enológico pela região por onde iam passar com os amigos Nestor Chiodelli e Volnei Nunes.
EUA
Pois bem, o estado de Nova York não é um dos principais roteiros americanos em termos de vinhos, mas não deixa de ser um bom produtor. Na região de Fingers Lakers, ao sul do Grande lago de Ontário, encontramos bons Rieslings e bons Chardonnays. Alguns bons produtores: Centerra Wine Company (Constellation), Red Newt Cellars, Standing Stone, Hermann J. Wiemer, Wolffer, Paumanor.
Já em Hudson River, temos como produtores destacados: Brotherhood, Millbrook, Clinton Cellars.
Em Long Island também há bons Merlots e Cabernets sauvignons, além do Chardonnay.
Em Niagar Escarpment há pelo menos uma dezena de boas vinicolas.
CANADÁ
Já entrando no país dos castores e da Maple Tree, as melhores vinícolas estão na cidade de Dunham, divisa com EUA e no roteiro em direção a Montreal.
Em QUEBEC também há outros produtores: Cave Spring, M. Clos Jordanne, Lailey, Inniskillin.
Mas imperdivel no Canada são os excelentes (e caros) ICEWINES!
Boa Viagem! Boas Degustações!
terça-feira, 7 de junho de 2011
POR FALAR EM VINHOS ... (47) Quinta da Neve com Chardonnay no mercado!
Acaba de ir para o mercado o Chardonnay 2010 da Quinta da Neve, vinicola pioneira na região de São Joaquim, que faz um trabalho totalmente dedicado à qualidade.
A Chardonnay na região sofre um grande risco de geadas primaveris, que atingem a brotação desta que é a mais precoce das variedades cultivadas na Região mais fria do Brasil.
Este vinho é de uma safra que se salvou da geada graças a dedicação do corpo técnico e de seus funcionários, que levantaram de madrugada em noite de geada para aplicar as técnicas anti-geadas. Técnicas estas que tem dado certo quando as temperaturas não são menores que 4,0 º C negativos e tem salvado os brotos do gelo, permitindo que as plantas consigam produzir. E produzindo, o que se obtem são cachos de excelente qualidade, aptos a vinificar com muita qualidade, caso deste excepcional vinho.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
POR FALAR EM VINHOS... (46) Jornal da CEF
Vinho: prazer e saúde
Este é o titulo de matéria do Jornal da CEF deste mÊs, com destaque para a entrevista com nosso Confrade Alexandre de Martin!
A seguir, na integra:
Esse assunto é Amigo do Mundo Bem vindo lotérico
Alexandre de Martin, de 47 anos, trabalha na agência São Joaquim (SC). Rogério Capitani, 42, é coordenador de crédito imobiliário da RSN de Caxias de Sul (RS). O que os dois têm em comum, além do fato de serem empregados da Caixa, é o hábito de consumirem vinho diariamente.
No caso de Rogério, essa ‘tradição’ se traduz numa coleção de mais de 300 rolhas, conquistada graças ao consumo de até duas taças por noite. Já para Alexandre, o prazer de beber vinhos lhe permitiu participar de uma confraria, onde mensalmente ele se reúne com amigos para estudar e degustar os mais variados rótulos.
Mas o consumo frequente de vinhos vai além da experiência de conhecer novos aromas e sabores na agradável companhia de amigos. É também uma questão de saúde. Quem garante é o professor titular de Cardiologia e Clínica Médica da UnB, Luiz Junqueira.
– Deveríamos beber, todos os dias, de uma a duas taças de vinho tinto – recomenda o médico, estimando essa quantidade em 300 ml.
Isso porque, segundo o especialista, esse volume é o suficiente para que substâncias como o resveratrol, encontrado principalmente nas sementes de uvas, possam agir no organismo, combatendo o chamado ‘mau colesterol’.
E a recomendação pelo vinho do tipo tinto também não é à toa. De acordo com Luiz Junqueira, ele contém mais polifenóis – substâncias naturais, como o resveratrol – do que o branco.
O professor da UnB enumera outros benefícios proporcionados pelo consumo de vinho:
• Vaso dilatação: relaxamento dos vasos arteriais que melhoram o fluxo sanguíneo;
• Captura de radicais livres por meio da presença de substâncias antioxidantes;
• Diminuição dos processos de coagulação, pois o sangue se torna menos viscoso;
• Aumento da autoprodução do hormônio HDL – o colesterol bom;
• Melhora quanto à sensibilidade e à insulina.
O empregado da agência de São Joaquim diz não ter dúvidas sobre os benefícios do vinho. Ele sabe que o consumo da bebida é recomendável para combater o colesterol ruim. Além disso, ajuda na prevenção do envelhecimento e da depressão.
– E vale contabilizar até os benefícios de um encontro com amigos – brinca Alexandre.
Já no caso de Rogério, o vinho é, de fato, um grande aliado. Dono de uma saúde que ‘não é lá tão 100%’, como ele próprio define, o consumo da bebida acaba contribuindo, de certa forma, para o controle de seu colesterol. Ele só tem o trabalho de acompanhar esta taxa em seus exames periódicos.
Consumo ainda é baixo
O Brasil produz 600 milhões de litros de vinho por ano. Esse volume, no entanto, dá ao país apenas a décima quarta colocação no ranking mundial dos produtores de vinhos.
O consumo interno também é baixo – em torno de 2 litros per capita. Para efeito de comparação, nossos vizinhos argentinos consomem, em média, 30 litros per capita por ano.
É no Sul onde está o principal pólo produtor de uvas do país. O hábito do consumo diário de vinho explica, em parte, o fato de a região também ter a maior expectativa de vida do Brasil. Segundo o IBGE, a média é de 72 e 78 anos de vida para homens e mulheres, respectivamente.
Quem sabe se com o exemplo que vem do Sul, o brasileiro passe a apreciar cada vez mais o vinho e, de quebra, dê uma bela contribuição à sua saúde?
Este é o titulo de matéria do Jornal da CEF deste mÊs, com destaque para a entrevista com nosso Confrade Alexandre de Martin!
A seguir, na integra:
Esse assunto é Amigo do Mundo Bem vindo lotérico
Alexandre de Martin, de 47 anos, trabalha na agência São Joaquim (SC). Rogério Capitani, 42, é coordenador de crédito imobiliário da RSN de Caxias de Sul (RS). O que os dois têm em comum, além do fato de serem empregados da Caixa, é o hábito de consumirem vinho diariamente.
No caso de Rogério, essa ‘tradição’ se traduz numa coleção de mais de 300 rolhas, conquistada graças ao consumo de até duas taças por noite. Já para Alexandre, o prazer de beber vinhos lhe permitiu participar de uma confraria, onde mensalmente ele se reúne com amigos para estudar e degustar os mais variados rótulos.
Mas o consumo frequente de vinhos vai além da experiência de conhecer novos aromas e sabores na agradável companhia de amigos. É também uma questão de saúde. Quem garante é o professor titular de Cardiologia e Clínica Médica da UnB, Luiz Junqueira.
– Deveríamos beber, todos os dias, de uma a duas taças de vinho tinto – recomenda o médico, estimando essa quantidade em 300 ml.
Isso porque, segundo o especialista, esse volume é o suficiente para que substâncias como o resveratrol, encontrado principalmente nas sementes de uvas, possam agir no organismo, combatendo o chamado ‘mau colesterol’.
E a recomendação pelo vinho do tipo tinto também não é à toa. De acordo com Luiz Junqueira, ele contém mais polifenóis – substâncias naturais, como o resveratrol – do que o branco.
O professor da UnB enumera outros benefícios proporcionados pelo consumo de vinho:
• Vaso dilatação: relaxamento dos vasos arteriais que melhoram o fluxo sanguíneo;
• Captura de radicais livres por meio da presença de substâncias antioxidantes;
• Diminuição dos processos de coagulação, pois o sangue se torna menos viscoso;
• Aumento da autoprodução do hormônio HDL – o colesterol bom;
• Melhora quanto à sensibilidade e à insulina.
O empregado da agência de São Joaquim diz não ter dúvidas sobre os benefícios do vinho. Ele sabe que o consumo da bebida é recomendável para combater o colesterol ruim. Além disso, ajuda na prevenção do envelhecimento e da depressão.
– E vale contabilizar até os benefícios de um encontro com amigos – brinca Alexandre.
Já no caso de Rogério, o vinho é, de fato, um grande aliado. Dono de uma saúde que ‘não é lá tão 100%’, como ele próprio define, o consumo da bebida acaba contribuindo, de certa forma, para o controle de seu colesterol. Ele só tem o trabalho de acompanhar esta taxa em seus exames periódicos.
Consumo ainda é baixo
O Brasil produz 600 milhões de litros de vinho por ano. Esse volume, no entanto, dá ao país apenas a décima quarta colocação no ranking mundial dos produtores de vinhos.
O consumo interno também é baixo – em torno de 2 litros per capita. Para efeito de comparação, nossos vizinhos argentinos consomem, em média, 30 litros per capita por ano.
É no Sul onde está o principal pólo produtor de uvas do país. O hábito do consumo diário de vinho explica, em parte, o fato de a região também ter a maior expectativa de vida do Brasil. Segundo o IBGE, a média é de 72 e 78 anos de vida para homens e mulheres, respectivamente.
Quem sabe se com o exemplo que vem do Sul, o brasileiro passe a apreciar cada vez mais o vinho e, de quebra, dê uma bela contribuição à sua saúde?
POR FALAR EM VINHOS (45) - IV Seminário Catarinense de Uva e Vinho.
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