sábado, 28 de janeiro de 2012

Confrades no Chile


Partem amanhã (29/01) de São Joaquim, SC rumo ao Chile os Confrades Marciano e Junior. Acompanham excursão da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Serra Catarinense (ASSEA) que viaja com objetivo de estudos. Além da produção de uva e de vinho, visitarão centros de pesquisa e produtores das culturas da macieira, pereira, ameixeira, mirtilo, entre outras. No total são 30 Engenheiro(a)s Agrônomo(a)s que ficarão uma semana cirulando entre Santiago, Curicó, Talca, Valparaíso, entre outras.
A viagem foi organizada pela ASSEA, contando com apoio da BASF no Chile para organização do roteiro e patrocinios da própria BASF, da BAYER Brasil, Syngenta, Wiser, além dos próprios participantes.

Dentre as vinícolas agendadas para visitação estão Casa Silva, Indomita, Leyda, Haras de Pirque, De Martino, etc.

Na bagagem, os Confrades levam informações úteis e muitas dicas do Confrade Alexandre de Martin, que esteve no Chile há alguns anos.

Na medida do possivel manteremos informações sobre a viagem no blog.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

NOTA DE PROVA 22


VINHO: Don Melchor – Concha y Toro
SAFRA: 2006
REGIÃO: Maipo
PAÍS: Chile
DATA: 07-01-2012
LOCAL: Fazenda Monte Alegre – São Joaquim.
PREÇO: R$ 327,00
AVALIAÇÃO: 98
Vermelho rubi intenso.
Aromas de frutas negras, leve baunilha.
Em boca, potencia e sabor, ótima acidez, taninos muito redondos.
OBS.: O melhor Cabernet Sauvignon do Chile. Cortado com Cabernet Franc. Em Companhia do mais novo vitivinicultor de São Joaquim, Sr. Gastão Eduardo de Campos, do enólogo Átila Zavarizze, gerente Reinaldo Boff e colaboradores da Fazenda. Excelente harmonização com churrasco de frescal.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Filme: O Julgamento de Paris.


O Filme não é novo, a filmagem é de 2008 e ao que parece não passou em salas de cinema, apenas em DVD. Vale a diversão para estas férias.

Qual o melhor vinho do mundo? O mais interessante desse filme é a história real da quebra de tradições milenares. Bordeuax pode ser lendário em seu cultivo de vinho, mas em uma competição às cegas, foi o vinho feito na Califórnia que sagrou-se vencedor. Estrelado por Alan Rickman, o filme é um divertido retrato de como persistência e talento podem superar a tradição. Dirigido por Randall Miller, O Julgamento de Paris conta uma trama baseada em uma história real de uma forma bem divertida e interessante.

Alan Rickman é Steven Spurrier, um sommelier dono de uma adega em Paris que tem uma ideia para se aproximar da federação de produtores de vinho. O Estados Unidos estão começando a produzir a bebida na Califórnia e começam os boatos de que o produto é realmente bom. Spurrier se dispõe a ir a Califórnia provar os vinhos, escolhendo os melhores produtores para uma competição às cegas em Paris. Para os franceses é a forma de comprovar que a fama de seus vinhos não é por acaso. Para os californianos é uma oportunidade de serem avaliados sem preconceito. A história real aconteceu em 24 de maio de 1976 na capital francesa e marcou o mundo. Eram seis vinhos da Califórnia contra quatro franceses em cada categoria. Nos vinhos brancos, a vitória americana foi mais expressiva, como mostra a análise do blog Jornal do Vinho. Aliás, nesse mesmo blog você encontra a pontuação final de cada vinho, retirada do livro de George M. Taber, único jornalista a cobrir o evento.

A trama se desenvolve de forma interessante mesclando o ponto de vista de Spurrier com a dos produtores californianos. Na verdade, a grande disputa é apenas a cereja do bolo. O filme trata da busca por reconhecimento. É o empresário que quer ser reconhecido pelos iguais. O filho que quer o reconhecimento do pai. O homem que acredita em seu sonho. O rapaz que quer ir além do que sua família sonha. A moça que quer entender tudo sobre vinho.

O grande chamariz dessa história que a torna especial é mesmo o fato de ser verídico. O elenco também ajuda. Além de Alan Rickman, temos Bill Pullman em boa atuação e Chris Pine defendendo bem o herói do filme Bo Barrett. O roteiro de Ross Schwartz com o próprio diretor é bem feliz, nos envolvendo com os personagens americanos e nos fazendo torcer por eles. A narrativa é gostosa de acompanhar e a direção é correta, tornando o filme bastante agradável. Preparem a garrafa de vinho, pois vai dar vontade de experimentar uma boa safra.

Assisti entre Natal e Ano Novo e me diverti!

Informações: www.cinepipocacult.com.br