terça-feira, 9 de novembro de 2010

REUNIÃO 16 - EMPÓRIO SANTA MARIA






06-nov-2010.
Local: Empório Santa Maria.
Tema: Diversos.
Ausentes: Juliano, Stélio e Pablo.
Acompanhamento: Bruschetta napolitana, pães.

Esta na verdade não foi uma reunião ordinária, mas um encontro realizado em São Paulo, SP, por ocasião de nossa ida ao GP Brasil de Fórmula 1. Ao estilo do ano passado quando conhecemos a Enoteca Decanter, desta feita optamos por conhecer o Empório Santa Maria, na Avenida Cidade Jardim, e sua máquina de servir vinhos em taça. Apesar da ausência de 3 confrades, contamos com a presença do amigo Ronaldo Denardi, grande conhecedor e apreciador de vinhos, além do joaquinense Caetano e sua esposa, estes vivendo há alguns anos na Capital Paulista. O Confrade Alexandre de Martin também estava acompanhado de sua esposa Adriana.
Para quem não conhece, esta máquina italiana possibilita a instalação de 8 garrafas de vinho hermeticamente, e com uma injeção de gás inerte, é retirado todo o oxigênio, permitindo que os vinhos possam ser conservados por até 20 dias. Mas, segundo o sommelier da casa, Juliano, os vinhos são trocados no máximo a cada 3 ou 4 dias devido ao movimento da loja.
Como são 6 máquinas, o cliente tem à sua disposição sempre 48 rótulos a escolher. Cada mesa recebe um cartão magnético que é colocado na máquina e libera um dos vinhos em uma das três doses disponíveis: 30, 60 ou 120 ml. Acima da máquina está a lista de vinhos com seus preços. E a cada vinho servido, antes de se retirar o cartão, é mostrado o saldo acumulado. Isto permite ao cliente o controle sobre seus gastos. Que não se elevam muito já que os preços praticados são o de atacadista mais 10%, convertidos para os mililitros tomados.
Assim, uma taça de 30 ml de um vinho de R$ 75,00 custa R$ 3,30, por exemplo.
Uma máquina muito interessante, que promete se disseminar pelos wine bares do Brasil, apesar de seu custo: acima de R$ 50 mil cada uma.

Dos 48 vinhos disponíveis, os confrades e convidados presentes degustaram cerca de 15 a 20, a livre escolha. Graças a este sistema, tivemos a oportunidade de numa mesma noite conhecer diversos e bons vinhos.

Da França: Chateuneaf Du Pape Telegramme, Chateau Robine, Chateau St Roch, Roux Père e Fils Saint-Aubin e ainda um 2e cru classe casa Margaux, entre outros.
Da Itália: os excelentes toscanos Peppoli da Antinori, Sassoaloro da Biondi Santi e Il Brusciato Bolgheri.
De Portugal: os famosos Pera Manca, tanto tinto quanto branco, o alentejano Cortes de Cima, e o Quinta do Crasto.
E ainda Argentinos (Catena Alta), Chilenos (Leyda), Neozelandeses (o excelente pinot noir da Saint Clair) e rieslings Alemães.
Do Brasil, apenas um vinho: Villa Francioni Rose.

Um excelente local para se tomar vinhos na Paulicéia. Fica nossa recomendação.

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